quinta-feira, 3 de março de 2011

Título: O Pequeno Vidro










Vidro medindo 41cm x 49cm, turvo
, com texto escrito com o dedo.
Ano: 2002


(Clique nas imagens para ampliar)

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Título: Brava Bravata


Texto escrito com pilot sobre cetim alinhavado pelo centro, nas cores verde e amarelo, ocupando 70cm (larg) x 115cm (alt) fixado na parede, ou 1,97m de altura quando pendurado como bandeira.
Ano: 1978/2002

Este trabalho apresenta um simulacro de bandeira. Desbotada, alinhavada, mal-acabada, rota, apresenta um texto que, verdadeiro trava-língua, por sua sonoridade, torna-se quase impossível pronunciá-lo sem tropeço.

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Título: Cópia da Cópia





Quadro 
medindo
 63
cm
 (alt)
 x
 42
cm
 (larg), 
com 
texto 
escrito 
em 
tinta 
spray
 sobre 
papel 
craft, 
fotografado 
e
 manipulado 
digitalmente, 
montado 
em 
chassi 
e
 vidro 
com 
reflexo.
Ano: 2005

Na 
concepção de 
imagem,
 em 
Platão, 
a 
cópia
 é um 
efeito
 de
 degradação do
 real,
 um 
processo
 de 
deformação 
e 
de
 transformação 
do 
original. 
Original,
 cópia
 e 
simulacro
 são 
os
 três
 degraus
 de
 uma 
disputa
 e
 de
 uma
 pretensão 
das
 imagens
 que
 procura 
rivalizar
 com 
a 
ideia.


Em 
Aristóteles, 
o 
problema 
da 
imagem 
não é a ideia 
ou
 a
 verdade,
 mas 
a
 verossimilhança,
 ou
 seja, 
o
 critério
 de
 similitude,
 de
 conformidade 
e 
de
 conveniência.


A
 proposta
 deste 
trabalho
 está intimamente
 relacionada
 com
 o
 mundo
 das
 imagens 
e
 com
 o
 exercício
 de
 cópia enquanto
 meio 
privilegiado 
da
 aprendizagem 
das 
artes.


CÓPIA DA CÓPIA - Instalação
Texto 
escrito 
em 
tinta 
spray
 sobre 
papel 
craft em rolo com 130cm de largura e altura variável conforme o pé-direito do local.
Ano: 2005


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Título: Pratos do dia



Três pratos de alumínio medindo 22cm de diâmetro,
com letras adesivadas, sobre mesa de madeira.
Ano: 2009/2012

Além 
da
 abolição 
do
 verso,
 esta instalação
 torna 
rarefeitos 
os 
laços
 do 
discurso 
em 
prol 
de
 uma conexão 
mais 
direta 
entre
 palavra e imagem.
Por meio de interrogações e tirando partido da sonoridade das palavras utilizadas, propõe uma reflexão sobre questões da sobrevivência, da alimentação, das escolhas, das desigualdades, da vida...
 




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Título: SOS
Díptico


Quadro
 1: 
Texto 
com 
letras
 recortadas 
em 
jornal
 coladas sobre 
papel
 cartão
 montado
 em 
chassi
 e 
vidro 
com 
reflexo
 (51
cm 
x
 43
cm)


Quadro
 2: 
Papel
 cartão 
montado
 em 
chassi
 e 
vidro 
com 
reflexo
 (51
cm
 x
 43
cm)
Ano: 1973/2000


Abolição 
do
 verso 
e
 da 
construção 
frasal.

 Aqui 
a 
organização 
do 
poema
 segundo 
critérios 
gráficos 
enfatiza
 a
 materialidade 
da 
palavra,
 seus 
valores
 plásticos 
e 
sonoros.
 Poesia 
para 
ser
 vista,
 lida 
e 
ouvida.



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Título: Diálogo sem palavras
Painel medindo 32cm (larg) x 44cm (alt) com símbolos impressos à laser, em papel gloss, sobre chassi.
Ano: 2008


Neste trabalho, proponho um diálogo sem palavras. Procuro provocar a reflexão do leitor/espectador destacando uma das mais perturbadoras soluções construtivas deste que é um dos maiores nomes da literatura brasileira: Machado de Assis.
É necessário que se redimensione o vazio para ler novos sentidos gerados a partir da ausência. Trata-se de um texto que se desvia dos padrões convencionais ou previsíveis presentes no ato discursivo. Brás Cubas e Virgília estão separados por esse espaço que desnarrativiza sua história, como se impedindo que uma história comum se construa entre eles.


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Título: Refletindo Magritte


Instalação: cavalete de madeira para pintura, medindo 180cm (alt) X 60cm (na base), com folha de papel de desenho medindo 42cm X 30cm, com texto carimbado. Outras folhas com as mesmas medidas, dispostas desordenadamente no piso entorno do cavalete.
Ano: 2005
 

ISTO NÃO É UM CARIMBO
Magritte em "Isto não é um cachimbo" fala da representação: "este desenho representa um cachimbo, não o é". Em "Refletindo Magritte", proponho o "Isto não é um carimbo". No trabalho o objeto carimbo não está presente... Existe apenas o registro da ação de carimbar. Portanto, realmente não é um carimbo. Entretanto, permanece a reflexão sobre a confusão conceitual entre representação e imagem. O trabalho aborda, ainda, a questão da seriação na obra de arte: é um carimbo? É repetitiva? É sempre a mesma coisa? Nas páginas carimbadas - no piso - nota-se "individualidade": não há cópia. Cada uma foi carimbada individualmente. Têm características próprias: "
Isto não é um carimbo!"


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