Título: Brava Bravata

Texto escrito com pilot sobre cetim alinhavado pelo centro, nas cores verde e amarelo, ocupando 70cm (larg) x 115cm (alt) fixado na parede, ou 1,97m de altura quando pendurado como bandeira.
Ano: 1978/2002
Este trabalho apresenta um simulacro de bandeira. Desbotada, alinhavada, mal-acabada, rota, apresenta um texto que, verdadeiro trava-língua, por sua sonoridade, torna-se quase impossível pronunciá-lo sem tropeço.
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Título: Cópia da Cópia

Quadro medindo 63 cm (alt) x 42 cm (larg), com texto escrito em tinta spray sobre papel craft, fotografado e manipulado digitalmente, montado em chassi e vidro com reflexo.
Ano: 2005
Na concepção de imagem, em Platão, a cópia é um efeito de degradação do real, um processo de deformação e de transformação do original. Original, cópia e simulacro são os três degraus de uma disputa e de uma pretensão das imagens que procura rivalizar com a ideia.
Em Aristóteles, o problema da imagem não é a ideia ou a verdade, mas a verossimilhança, ou seja, o critério de similitude, de conformidade e de conveniência.
A proposta deste trabalho está intimamente relacionada com o mundo das imagens e com o exercício de cópia enquanto meio privilegiado da aprendizagem das artes.

Texto
escrito
em
tinta
spray
sobre
papel
craft em rolo com 130cm de largura e altura variável conforme o pé-direito do local.
Ano: 2005
Título: Pratos do dia
Três pratos de alumínio medindo 22cm de diâmetro, com letras adesivadas, sobre mesa de madeira.
Título: SOS
Ano: 2005
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Título: Pratos do dia
Três pratos de alumínio medindo 22cm de diâmetro, com letras adesivadas, sobre mesa de madeira.
Ano: 2009/2012
Além da abolição do verso, esta instalação torna rarefeitos os laços do discurso em prol de uma conexão mais direta entre palavra e imagem.
Por meio de interrogações e tirando partido da sonoridade das palavras utilizadas, propõe uma reflexão sobre questões da sobrevivência, da alimentação, das escolhas, das desigualdades, da vida...
Além da abolição do verso, esta instalação torna rarefeitos os laços do discurso em prol de uma conexão mais direta entre palavra e imagem.
Por meio de interrogações e tirando partido da sonoridade das palavras utilizadas, propõe uma reflexão sobre questões da sobrevivência, da alimentação, das escolhas, das desigualdades, da vida...
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Título: SOS

Díptico
Quadro 1: Texto com letras recortadas em jornal coladas sobre papel cartão montado em chassi e vidro com reflexo (51 cm x 43 cm)
Quadro 2: Papel cartão montado em chassi e vidro com reflexo (51 cm x 43 cm)
Ano: 1973/2000
Abolição do verso e da construção frasal. Aqui a organização do poema segundo critérios gráficos enfatiza a materialidade da palavra, seus valores plásticos e sonoros. Poesia para ser vista, lida e ouvida.
Título: Diálogo sem palavras
Painel medindo 32cm (larg) x 44cm (alt) com símbolos impressos à laser, em papel gloss, sobre chassi.
Ano: 2008
Neste trabalho, proponho um diálogo sem palavras. Procuro provocar a reflexão do leitor/espectador destacando uma das mais perturbadoras soluções construtivas deste que é um dos maiores nomes da literatura brasileira: Machado de Assis.
É necessário que se redimensione o vazio para ler novos sentidos gerados a partir da ausência. Trata-se de um texto que se desvia dos padrões convencionais ou previsíveis presentes no ato discursivo. Brás Cubas e Virgília estão separados por esse espaço que desnarrativiza sua história, como se impedindo que uma história comum se construa entre eles.
Quadro 1: Texto com letras recortadas em jornal coladas sobre papel cartão montado em chassi e vidro com reflexo (51 cm x 43 cm)
Quadro 2: Papel cartão montado em chassi e vidro com reflexo (51 cm x 43 cm)
Ano: 1973/2000
Abolição do verso e da construção frasal. Aqui a organização do poema segundo critérios gráficos enfatiza a materialidade da palavra, seus valores plásticos e sonoros. Poesia para ser vista, lida e ouvida.
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Título: Diálogo sem palavras

Ano: 2008
Neste trabalho, proponho um diálogo sem palavras. Procuro provocar a reflexão do leitor/espectador destacando uma das mais perturbadoras soluções construtivas deste que é um dos maiores nomes da literatura brasileira: Machado de Assis.
É necessário que se redimensione o vazio para ler novos sentidos gerados a partir da ausência. Trata-se de um texto que se desvia dos padrões convencionais ou previsíveis presentes no ato discursivo. Brás Cubas e Virgília estão separados por esse espaço que desnarrativiza sua história, como se impedindo que uma história comum se construa entre eles.
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Título: Refletindo Magritte

Instalação: cavalete de madeira para pintura, medindo 180cm (alt) X 60cm (na base), com folha de papel de desenho medindo 42cm X 30cm, com texto carimbado. Outras folhas com as mesmas medidas, dispostas desordenadamente no piso entorno do cavalete.
Ano: 2005
ISTO NÃO É UM CARIMBO
Magritte em "Isto não é um cachimbo" fala da representação: "este desenho representa um cachimbo, não o é". Em "Refletindo Magritte", proponho o "Isto não é um carimbo". No trabalho o objeto carimbo não está presente... Existe apenas o registro da ação de carimbar. Portanto, realmente não é um carimbo. Entretanto, permanece a reflexão sobre a confusão conceitual entre representação e imagem. O trabalho aborda, ainda, a questão da seriação na obra de arte: é um carimbo? É repetitiva? É sempre a mesma coisa? Nas páginas carimbadas - no piso - nota-se "individualidade": não há cópia. Cada uma foi carimbada individualmente. Têm características próprias: "Isto não é um carimbo!"

Instalação: cavalete de madeira para pintura, medindo 180cm (alt) X 60cm (na base), com folha de papel de desenho medindo 42cm X 30cm, com texto carimbado. Outras folhas com as mesmas medidas, dispostas desordenadamente no piso entorno do cavalete.
Ano: 2005
ISTO NÃO É UM CARIMBO
Magritte em "Isto não é um cachimbo" fala da representação: "este desenho representa um cachimbo, não o é". Em "Refletindo Magritte", proponho o "Isto não é um carimbo". No trabalho o objeto carimbo não está presente... Existe apenas o registro da ação de carimbar. Portanto, realmente não é um carimbo. Entretanto, permanece a reflexão sobre a confusão conceitual entre representação e imagem. O trabalho aborda, ainda, a questão da seriação na obra de arte: é um carimbo? É repetitiva? É sempre a mesma coisa? Nas páginas carimbadas - no piso - nota-se "individualidade": não há cópia. Cada uma foi carimbada individualmente. Têm características próprias: "Isto não é um carimbo!"
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